Antes de iniciar meu texto, gostaria de explicitar que quando cito EDUCADOR, estou me referindo à todos comprometidos no processo de ensino-aprendizagem, sem exceções !!
Aprendizagem é ato dialógico, ato de dois ou mais, ato de troca...como dizia o mestre Paulo Freire "Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." Somos eternos aprendentes, que através da nossa experiência de vida vamos nos educando através da significação, do que realmente faz a diferença em nossa existência.
O educador, enquanto detentor de maior saber intelectual específico, possui a missão de transmitir esse saber aos seus educandos, de transformá-los como num passe de mágica em seres reflexivos, críticos, autônomos, politizados...mas passam-se os anos e isso não acontece. Por que ? De quem é a culpa ?
Enquanto educadores, não devemos esquecer que esses educandos trazem um bagagem de saberes intelectuais e principalmente vivenciais específicos também.
Quando o educador deixa de lado essa importante observação, comete o equívoco de se achar detentor da verdade e proprietário do saber, transformando-se em Deus dos seus alunos e julgando-os conforme sua visão de justiça-aprendizagem. A partir daí se constroem discursos como "aquele só dorme, então é nota zero"; "aquele só conversa, então é nota zero"; "aquele não se interessa pelo MEU discurso, então é nota zero"... Opa, mas se aprender é dialógico e o educador se julga o único a saber, então não ocorreu aprendizagem e sim um belo curso de "maquiagem do saber", infelizmente grande realidade no ensino brasileiro atual.
O educador se preocupou em saber porque aquele aluno só dorme? Porque e sobre o que o outro só conversa? Porque o SEU discurso não interessa ao aluno? Enquanto não fizer essas reflexões e não compreender a compartilhar seu saber com o saber de seu aluno, continuaremos a ter a alienação política, os projetos revolucionários que só revoltam, o saber como imposição cultural.
O educador deve assumir seu papel perante a sociedade, de um agente transformador, mas que transforma a partir das relações, da incompletude do ser humano (AUSUBEL), que se transforma também durante essas relações, por isso acredito que o maior valor que um Educador deve ter é a humildade. Vamos trabalhar com política? Que ela seja o excercício da cidadania enquanto conhecimento, respeito aos direitos e deveres do próximo...Vamos trabalhar valores ? Que aos invés de decorados eles sejam praticados no cotidiano através de exemplos construídos através do respeito pela admiração, e não pelo temor ao outro...Vamos nos educar ? Que seja através da troca de conhecimentos intelectuais e vivenciais, com a certeza de que todos somos eternos aprendentes nos conduzindo no infinito caminho do saber !
Aprendizagem é ato dialógico, ato de dois ou mais, ato de troca...como dizia o mestre Paulo Freire "Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." Somos eternos aprendentes, que através da nossa experiência de vida vamos nos educando através da significação, do que realmente faz a diferença em nossa existência.
O educador, enquanto detentor de maior saber intelectual específico, possui a missão de transmitir esse saber aos seus educandos, de transformá-los como num passe de mágica em seres reflexivos, críticos, autônomos, politizados...mas passam-se os anos e isso não acontece. Por que ? De quem é a culpa ?
Enquanto educadores, não devemos esquecer que esses educandos trazem um bagagem de saberes intelectuais e principalmente vivenciais específicos também.
Quando o educador deixa de lado essa importante observação, comete o equívoco de se achar detentor da verdade e proprietário do saber, transformando-se em Deus dos seus alunos e julgando-os conforme sua visão de justiça-aprendizagem. A partir daí se constroem discursos como "aquele só dorme, então é nota zero"; "aquele só conversa, então é nota zero"; "aquele não se interessa pelo MEU discurso, então é nota zero"... Opa, mas se aprender é dialógico e o educador se julga o único a saber, então não ocorreu aprendizagem e sim um belo curso de "maquiagem do saber", infelizmente grande realidade no ensino brasileiro atual.
O educador se preocupou em saber porque aquele aluno só dorme? Porque e sobre o que o outro só conversa? Porque o SEU discurso não interessa ao aluno? Enquanto não fizer essas reflexões e não compreender a compartilhar seu saber com o saber de seu aluno, continuaremos a ter a alienação política, os projetos revolucionários que só revoltam, o saber como imposição cultural.
O educador deve assumir seu papel perante a sociedade, de um agente transformador, mas que transforma a partir das relações, da incompletude do ser humano (AUSUBEL), que se transforma também durante essas relações, por isso acredito que o maior valor que um Educador deve ter é a humildade. Vamos trabalhar com política? Que ela seja o excercício da cidadania enquanto conhecimento, respeito aos direitos e deveres do próximo...Vamos trabalhar valores ? Que aos invés de decorados eles sejam praticados no cotidiano através de exemplos construídos através do respeito pela admiração, e não pelo temor ao outro...Vamos nos educar ? Que seja através da troca de conhecimentos intelectuais e vivenciais, com a certeza de que todos somos eternos aprendentes nos conduzindo no infinito caminho do saber !
Um abraço à todos,
Luiz Rodrigo Boiko
Nenhum comentário:
Postar um comentário